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"Diário de um Inferno Conjugal" -Editoras em Portugal pouco sensíveis à publicação de livro de vítima de violência doméstica


Vítima de Violência Doméstica publíca "Diário de um Inferno Conjugal"(por ela vivído)
Dulce Cardoso agora nos seus 37 anos, escreveu o livro "Diário de um Inferno Conjugal" onde dá a conhecer a experiência amarga vivida por ela de violência doméstica, através de um relato das agressões, chantagem e humilhações por ela vivida.
tentou publicar o seu livro em Portugal ante a indiferença, insensibilidade e a indisponibilidade das editoras, e viu-se assim forçada a publicar a sua obra no Brasil.
Em Portugal tal como ela milhares de mulheres continuam a sofrer em silêncio tal como ela relatou neste livro à mercê de maridos déspotas...
Uma dorma de violência que se não é exclusivamente masculina, continua a ter sob  pessoa das mulheres a sua maior incidência.
É portanto fundamental dar a conhecer este livro, e pressionar junto do mercado livreiro, junto das editoras para que a opinião pública não feche os olhos e os ouvidos a este flagelo que é a Violência Doméstica.
Péde-se àqueles que leiam este artigo que divulguem esta história e que diligenciem no sentido de que o livro de Dulce Cardoso chegue às nossas livrarias.
"Eu sou mais uma das muitas mulheres que, durante muito tempo sofrem em silêncio os maus tratos do marido e dos sogros e ainda sentem pena deles porque acham que são pessoas doentes e, por isso, têm desculpa..."
Após um ano de vida em comum, aos 24 anos casou com um homem que bebia, mas que não era violento. 
Tudo mudou com o nascimento do filho e é descrito no livro publicado esta semana: 
 "Diário de um Inferno Conjugal".
Tem hoje 37 anos e diz ser feliz. 
Para trás ficaram quatro anos de uma relação conturbada com um marido alcoólico que a ofendia e lhe batia constantemente.
Durante os 12 meses em que viveram juntos e até o filho nascer, no início de 1996 (um ano depois do enlace), o parceiro já bebia, "mas não era agressivo, nem mostrava ser ciumento", diz. 
Consultava, aliás, uma psiquiatra por causa das dependências que tinha.
Explica a mudança de atitude do marido, talvez por julgar que tendo um filho dele, "eu lhe pertencia, já não ia fugir dele e podia fazer de mim o que quisesse".
A psiquiatra alegava que o álcool e
os sucessivos desempregos do marido potenciavam
a violência, desculpabilizando assim, considera, 
o comportamento abusivo do parceiro.
A técnica tinha-a aconselhado a engravidar 
porque ao ser pai, o parceiro 
tornar-se-ia mais responsável e menos dado à bebida.
Não resultou. 
"A minha gravidez foi um pesadelo. Esteve quase sempre embriagado". Anos depois, a técnica dizia-lhe não ser obrigada a ter relações com o marido.
A Rede de Apoio existe
Quando as ofensas verbais e a violência psicológica já eram uma realidade, começou a escrever um diário para desabafar o que não contava a mais ninguém.
Deixara de ter contacto com as amigas de solteira e as saídas eram sempre para casa dos sogros ou de amigos destes: "Ficamos sem amigos e nem nos damos conta. 
Só estamos com os deles".
Ao contar à mãe o inferno em que vivia, ela levou-a à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) - onde lhe pediram para arranjar provas contra o agressor.
Passou a chamar a polícia sempre que havia desacatos dentro de casa. Muitas vezes pediu ajuda na escada do prédio, mas nenhuma vizinha lhe acudiu. 
Ao contrário dos agentes da PSP, da Amadora, que diz terem sido sempre muito prestáveis e protectores.
Contudo, a chamada da polícia acentuava a ira do parceiro.
"Tinha de me fechar no quarto para chamar a polícia pelo telemóvel e só saia quando eles chegavam".
Só ao fim de quatro anos (até 2000) ganhou coragem para bater com a porta.
Quando na APAV, lhe garantiram que ninguém lhe tiraria o filho, se deixasse o marido.
Depois do marido perceber que tinha sido denunciado, a situação ficou mais difícil. "Foi um pesadelo" que admite necessário para poder provar que era vítima de maus tratos conjugais.
Quando soube que o marido ia ter alta do hospital, saiu de casa e foi viver com a mãe: "Foi um alívio".
Depois, a madrinha emprestou-lhe dinheiro para comprar uma casa. 
"As mulheres da minha família foram a minha rede de apoio", reconhece.
O divórcio saiu no início de 2002 e hoje diz não compreender porque passou por tudo aquilo. 
A ideia de escrever o livro surgiu-lhe a meio da noite em Março deste ano, "como um chamamento". "Achei que devia escrevê-lo para ajudar nem que seja apenas uma mulher a libertar-se", justifica.
(por ALEXANDRA MARQUES -Jornalista)

Informações de contcto:
E-mail: diariodeuminfernoconjugal@hotmail.com
Página do grupo no facebook
"Procuro livrarias com coragem para vender este meu livro. Está à venda na editora: Biblioteca24x7-S.Paulo-Brasil Tlf:0055(11)32594224 www.biblioteca24x7.com.br
 leitor@biblioteca24x7.com.br
Enviam por correio para todo o mundo. P.V.P. 29.80 Reais (12€)"
Relato pessoal de um pesadelo
  • Ameaças com o filho:
"Disse-me que nenhum juíz me daria a custódia do meu filho
porque eu não tenho casa"
  • Sem vontade de amar
"Eu a trabalhar todo o dia e ele a beber.
Que vontade pode ter uma mulher
de se deitar com um homem que tresanda a álcool e a mijo?"
  • Usurpa o cartão
"Roubou-me o cartão multibanco para eu não ter acesso à conta
onde a minha avó depositava o dinheiro."
  • As noites sem dormir
"Não me deixa dormir mais de quatro horas, o que está a interferir com o meu trabalho.Sinto-me muito cansada e hoje adormecí na secretária."
  • Medo das retaliações
"Tenho medo do que possa fazer para me prejudicar.Já me ameaçou de morte (...) e temo que apareça no meu local de trabalho para me humilhar".



     "Diário de um Inferno
 Conjugal 
Éo livro de Dulce Cardoso."
"Por ter sido impossibilitada de vender o meu livro em Portugal pela própria
editora que me editou o livro, que nunca divulgou o meu livro e, antes pelo contrário, parecia escondê-lo, já que nem sequer o colocou à venda em livraria alguma, acabei editando-o no Brasil, onde espero ter melhor sorte!"
Desde 5 de Agosto que o livro está à venda no Brasil, mas pode ser enviado para qualquer parte do mundo.
Encontra-o em: http://www.biblioteca24x7.com.br
/  e em: http://www.amazon.com
Espero ajudar muitas mulheres a se valorizarem mais.veja mais em:
www.biblioteca24x7.com.br
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