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Afinal, o que é que sabia o Papa sobre a pedofilia de alguns sacerdotes?

A reportagem que se segue põe em causa a atuação do atual Papa Bento XVI, enquanto foi Cardeal Ratzinger em relação aos escandalos de pedofilia que afligiram a Igreja.
"Ao calar as denúncias contra os seus sacerdotes por abuso sexual e maus-tratos, o Vaticano cometeu outra falta igualmente grave: o encobrimento desses mesmos actos criminosos.
Padre Lawrence Murphy ao centro
O Padre Lawrence Murphy, o 1º da esquerda ao alto
Bento XVI-ex Cardeal Ratzinger
 O Paradoxo é que o seu temor aos escândalos gerou um outro (escândalo) sem precedentes, um escândalo que implica ao Papa, e agora graças à CNN de língua castelhana, a opinião pública fica a conhecer esse escândalo em detalhe.
A investigação de Gary Tuchman entitulada "O que sabia o Papa", apresentada pela primeira vez esta semana na CNN, relata uma história de infámias.
Foca a sua atenção no Papa: na sua inação diante dos padres pedófilos e na sua perseguição a outros religiosos por desviar-se da linha oficial do Vaticano.
O programa revela que o Papa ignorou as súplicas de vítimas e mesmo de clérigos, para que expulssasse a certos padres da Igreja, incluisve aqueles condenados pela Justiça, e dilatou medidas que haviam salvo outros jovens das atrocidades.
Pior ainda: O papa protegeu a esses mesmos padres e os transferíu das paróquias de onde tinham feitos os horrores, para outras, onde repetiram impunes, vilezas infrenais.
A CNN assinala que o escritório do então cardeal, Josph ratzinger, conhecia as denuncias por abuso sexual contra Lawrence Murphy no Winsconsin.
Durante 20 anos este sacedote abusou e violou duas centenas de rapazinhos do colégio St.John na cidade de Milwakee, com uma agravante: todos eram meninos surdos.
É o caso de Terry Kohut, que contou a sua história ao vivo e é o primeiro que faz uma demanda ao Papa dando a cara, pela sua passividade ante o ultraje.
Vítimas e bispos pediram ao cardeal que expulsasse ao padre Murphy e o expulsasse da Igreja.
Ratzinger nunca o fez.Só o transferiu para outras dioceses onde cometeu mais delitos e o padre Murphy acabou por morrer em 1998, ainda com a sua vestimenta de sacerdote católico romano.
O cardeal Ratzinger tão pouco nada fez em casos idênticos ou ainda mais graves.
Em Graffing, Alemanha, o padre Peter Hollerman violou menores durante sete anos e foi logo transeferido para uma outra paróquia onde voltou a fazer o mesmo.
Muito embora o vaticano tivesse sido informado a tempo do delito, Ratzinger autorizou ainda assim a transferência daquele cónego, e a CNN encontrou a ordem  dele emanada e assinada pelo seu punho e letra.
De igual modo aconteceu no caso de  Steven Kiesle, padre condenado duas vezes por pedofilia.
Uma década depois da sua primeira condenação, Kiesle continuava ainda no sacerdócio.
Ele mesmo quis retirar-se da Igreja, mas Ratzinger opô-se a isso durante seis anos.
Por seu lado, o Padre Alvin Campbell declarou-se culpado de crimes contra menores efoi sentenciado a 14 anos de cadeia.

Um bispo pediu que o retirassem da Igreja, mas ratzinger negou-se.
 Porquê?
Necessitavam a permissão do criminoso para dar seguimento à sua expulsão.

Estes casos assustam-nos pela inação de Ratzinger.
Por outro lado, contra quem atuou e com bastante violência? Contra sacerdotes como Thomas Reese, director da revista "America" , por publicar artigos "polémicos".
Ratzinger foi tão feroz contra estes padres que o apodaram de "O Rotweiler de Deus", e castigou a dezenas deles por se afastarem da linha oficial de Roma.
Esta tragédia tem vários culpados, cada um com a sua própria quota de rsponsabilidade.
Mas a CNN revela que ao Papa Bento XVI, pelo cargo que ocupou nesse tempo, mais o que fez ou deixou de fazer para ajudar a crianças indefesas, vítimas de clérigos (padres) vorazes, a ele lhe coresponderá portanto a quota mais importante."
Texto do Conteúdo: Juan Carlos Botero


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Casa Pia...Os esquecidos da "Justiça"-Violado e abusado na Casa Pia

- No dia 3 de Setembro de 2010 foi lido o acordão do caso Casa Pia, um caso de abuso sexual que involveu figuras públicas e funcionários daquela instituição centenária que "Criada em Lisboa, a 3 de julho de 1780, por Pina Manique, intendente-geral da Polícia, reinando D. Maria I, a então Real Casa Pia de Lisboa foi destinada à recuperação, através do trabalho, dos mendigos e vadios e à educação de órfãos."
(in wikipédia-Casa Pia).
Aquele processo que foi um dos processos judiciais mais logos da história recente da justiça portuguesa (durou cerca de 8 anos),pôs em causa a confiança dos portugueses nas instituições e trouxe de novo ao de cimo o enorme fosso social que divide ricos e pobres existente na sociedade portuguesa.
As acusações não eram de facto novas pois já antes tinham vindo a público denúncias sobre a ocorrência de violações e de abusos sexuais da parte de alguns alunos e funcionários....Algumas destas denúncias são mesmo anteriores ao 25 de Abril de 1974 muito embora sómente em 1981 (há 30 anos atrás) foi acusado um funcionário formalmente pela Polícia Judíciaria por ter abusado dezenas de crianças durante um periodo de cerca de 30 anos e de ter também fornecido crianças para vários pedófilos nacionais e estrangeiros, alguns destes figuras proeminentes em Portugal.
É de notar que o historial de sexuais abusos tem muitos anos dentro daquela instituição....
Da leitura do acordão no dia 3 de Setembro de 2010 o colectivo de juízes deliberou as penas a aplicar aos arguidos, a saber:
Carlos Silvino : 18 anos de Prisão Efectiva;
Carlos Cruz: 7 anos de Prisão;
Manuel Abrantes: 5 anos e 9 meses de prisão;
Jorge Ritto: 6 anos e 8 meses de prisão;
Ferreira Diniz: 7 Anos de Prisão;
Hugo Marçal: 6 anos e 2 meses de prisão;
Gertrudes Nunes: Absolvida."
- Muito embora os tribunais tenham indemnizado os abusos respeitantes a alguns dos alunos daquela instituição , esta justiça na abrangeu o grosso dos antigos alunos daquela instituição.
Conforme comentado pelo sr Joaquim, ex-aluno daquela instituição a quem pessoalmente agradeço e louvo a coragem do seu comentário , passo a transcrevê-lo:
"Tenho uma deficiência de 72% de incapacidade permanente, não tenho familiares, estou reformado, mas não pela deficiência.
Sobrevivo com um rendimento total de 300 euros/mensais, tento "estender a mão a este e àquele".
Poderia receber indemnizações do "sistema", (algumas entidades), pela violação constante e abusiva dos direitos elementares de cidadania, mas não tenho quem me defenda, porquê?
Por falta de meios para custear um advogado, Apoio Judiciário é uma farsa, não funciona.
Escrevo aos Órgãos de Soberania, Fundações, etc., exponho toda a minha problemática, mas continuo sem um Apoio Social Condigno.
Estou PROSCRITO, vejam este video: http://www.youtube.com/watch?v=TTA9TpgHY-4  , talvez percebem o porquê da exclusão social, da pobreza e a desigualdade social em que estou mergulhado e que o responsável Estado tem tentado ignorar. "
VER ARTIGO:

Leitura do acordão do caso "Casa Pia"

Leitura do acordão do caso Casa Pia-3 de Setembro de 2010

Foi lido hoje o acordão final do processo Casa Pia, um caso de abuso sexual envolvendo as crianças acolhidas naquela instituição por parte de funcionários e de algumas figuras públicas conhecidas.
O Processo já se arrasta há alguns anos, tendo o caso vindo a público em Setembro de 2002, quando a mãe de uma das vítimas chamada Joel , queixou-se de abusos sexuais cometidos por um funcionário daquela instituição.
Vários ex-alunos da Casa Pia de Lisboa vieram também a público denunciar abusos cometidos naquela instituição tendo acusado várias personalidades públicas de abuso sexual.
As denúncias de abuso sexual naquela instituição não eram de facto novas, havendo mesmo algumas denúncias de abusos sexuais perpetrados sobre jovens acolhidos naquela instituição anteriores à revolução de Abril de 1974.
No entanto apenas em 1981 a Polícia Judiciária acusou um funcionário da Casa Pia de violar dezenas de crianças durante um período de 30 anos, e de fornecer crianças para vários homens de nacionalidade portuguesa e estrangeira, incluindo algumas personalidades proeminentes de Portugal.
A wikipedia no seu artigo em português sobre o "Escândalo Casa Pia" dá um resumo mais detalhado sobre o caso e os principais eventos deste processo considerado um dos mais longos da justiça portuguesa recente:
"A revista Visão relatou que um diplomata português, Jorge Ritto, foi demitido do seu posto de cônsul em Estugarda (1969-1971) depois de autoridades alemãs se queixarem a Lisboa sobre o seu envolvimento com um rapaz de menor idade num parque público.
A 29 de dezembro de 2003, o Procurador-geral da República, José Souto Moura, acusa formalmente várias personalidade de abusos sexuais a menores:
Carlos Silvino, funcionário da Casa Pia e antigo aluno da instituição.
Herman José e Carlos Cruz, duas estrelas da televisão portuguesa.
O arqueólogo Francisco Alves e o antigo médico da Casa Pia, Ferreira Diniz.
O ex-Ministro da Segurança Social do governo de António Guterres e actual deputado do Partido Socialista, Paulo Pedroso.
O embaixador Jorge Ritto.
Paulo Pedroso, deputado do PS
Paulo Pedroso, que era responsável governamental pela Casa Pia era suspeito de 15 casos de violência sexual contra menores, alegadamente corridos entre 1999 e 2000.
 O seu caso foi posteriormente arquivado.
Em Setembro de 2008, um tribunal português ordenou que o estado pagasse 100 000 euros ao ex-ministro, por ele ter sido detido erroneamente por acusações de pedofilia...
O lider do Partido Socialista na altura, Eduardo Ferro Rodrigues, que era um amigo pessoal íntimo de Paulo Pedroso, ofereceu-se para submeter-se a interrogatório pela polícia após "ter sabido de planos para o implicar no escândalo".
 O semanário Expresso publicou uma relatório a 25 de Maio de 2003 de quatro crianças que diziam ter visto Ferro Rodrigues em locais onde o abuso sexual estava a ter lugar.
O jornal disse que não havia evidências que Ferro Rodrigues estaria envolvido pessoalmente, e o Procurador-Geral insistiu que ele não era suspeito.
 Ferro Rodrigues colocou uma queixa em tribunal por difamação contra duas das testemunhas que o implicaram, mas o tribunal e instâncias superiores a quem foi pedido recurso, não pronunciaram as duas testemunhas por "por falta de provas" e porque "não estavam preenchidos os elementos do tipo de crime que fundamenta a queixa [de difamação]".
O Primeio Ministro da altura, José Manuel Durão Barroso, prometeu restaurar a vida e a honra da instituição e permitiu que a nova directora Catalina Pestana reformasse a instituição.
O médico Ferreira Diniz condenado a 7 anos
Como resultado, vários funcionários da Casa Pia foram despedidos depois das revelações de 2002.
 Contudo, Pestana informou o parlamento e os media, pelo menos até 2007, que poderiam haver ainda pedófilos no sistema da Casa Pia.
Também criticou as mudanças legais feitas depois do começo do julgamento, que afirma terem sido feitas para ajudar os que estavam presentes no tribunal.
O escândalo teve o efeito de aumentar a percepção do público sobre o abuso sexual de crianças.
 O número de incidentes denunciados à polícia portuguesa aumentou imenso desde que o escândalo foi revelado.
Cronologia
A 1 de Fevereiro de 2003 é detido o apresentador de televisão Carlos Cruz (sendo posteriormente libertado a 4 de Maio de 2004 ficando em prisão domiciliaria),o advogado Hugo Marçal e o médico Ferreira Diniz, por "fortes indícios" da prática dos crimes de abuso sexual de menores e lenocínio (incentivo à prostituição).
O Ex-embaixador Jorge ritto
Condenado a seis anos e seis meses
Hugo Marçal é libertado mediante o pagamento de uma caução de 10 mil euros.
A 1 de Abril de 2003 é detido o ex-provedor adjunto da Casa Pia de Lisboa Manuel Abrantes ( sendo posteriormente libertado a 7 de Maio de 2004 ficando em prisão domiciliaria).
A 20 de Maio de 2003 é detido o embaixador Jorge Ritto (posteriormente libertado a 2 de Abril de 2004 mas obrigado à apresentação semanal às autoridades policiais e a não se ausentar do concelho onde reside.
O julgamento iniciou em 25 de Novembro de 2004, com sete arguidos: Carlos Silvino, Carlos Cruz, Jorge Ritto, Ferreira Diniz, Manuel Abrantes, Hugo Marçal e Gertrudes Nunes.
O caso arrastou-se durante anos, com audiências públicas e não públicas para auscultar as alegadas vítimas.
Carlos Silvino, Ex-funcionário da Casa Pia,
ex-aluno e que segundo ele sofreu abusos,
 quando foi aluno na instituição
foi condenado a 18 anos de prisão efectiva.
Desempenhou um papel activo no fornecimento
de crianças a pedófilos, alguns deles figuras
públicas
Carlos Silvino confessou-se culpado de 639 crimes relacionados ao abuso de menores, tendo incriminado os outros arguidos.
Estava marcada a leitura da sentença para o dia 5 de Agosto de 2010, mas sofreu um adiamento para o dia 3 de Setembro de 2010
Leitura do acordão
A leitura do acórdão começou em 3 de Setembro de 2010.
O colectivo de juízes considerou provado que todos os arguidos praticaram ou favoreceram abusos sexuais a ex-alunos da Casa Pia, na altura menores de idade. Consideraram também provado que a "casa de Elvas" de Gertrudes Nunes era usada com o seu conhecimento para a prática dos abusos.
 Carlos Silvino é considerado culpado por vários abusos de menores, na garagem da Casa Pia e em outros locais.
 Os juízes consideram também provado que Carlos Cruz cometeu abusos na "casa das Forças Armadas" com um menor de 14 anos, e na casa de Elvas, com um menor de 16 anos.
A juíza Ana Peres informa que apenas será lida uma versão resumida do acórdão, e que a versão completa será disponibilizada em formato digital.
Entretanto, o colectivo de juízes deliberou as penas a aplicar aos arguidos, a saber:
Carlos Silvino : 18 anos de Prisão Efectiva;
Carlos Cruz: 7 anos de Prisão;
Manuel Abrantes: 5 anos e 9 meses de prisão;
Jorge Ritto: 6 anos e 8 meses de prisão;
Ferreira Diniz: 7 Anos de Prisão;
Hugo Marçal: 6 anos e 2 meses de prisão;
Gertrudes Nunes: Absolvida."
(ver o artigo "Processo Casa Pia" na Wikipedia)
Ex-aluno Bernardo Teixeira
com o seu livro "Porquê a mim" onde
retrata os abusos vividos e
a sua vivência na Casa
Pia de Lisboa
-Este caso considerado um dos mais longos da justiça portuguesa recente, pôs em causa a confiança dos portugueses nas instituições e na própria justiça em sí.
O caso Casa Pia expõe também um conflito latente oculto na sociedade portuguesa, aquele que opõe ricos e pobres, e traz ao de cima a desigualdade de direitos entre aqueles que nada têm e aqueles que têm, e assim julgam estar acima de qualquer lei, e de qualquer justiça.
Infelizmente esta parece ser uma justiça apenas para os que têm dinheiro...
Atendendo de forma breve à sua história "Criada em Lisboa, a 3 de julho de 1780, por Pina Manique, intendente-geral da Polícia, reinando D. Maria I, a então Real Casa Pia de Lisboa foi destinada à recuperação, através do trabalho, dos mendigos e vadios e à educação de órfãos."
(in wikipédia-Casa Pia)
A Casa Pia instituição respeitável durante décadas, e responsável pela formação de muitos bons técnicos da nossa praça, nas mais diversas artes e ofícios, poderá ter sido também de alguma forma penalizada talvez por esta concepção primária e "estigmatizante" de que seria uma instituição destinada a recuperar "mendigos e vádios" e que de alguma forma perdurou.
A capa do livro de Bernardo Teixeira
Porque aqueles que procuraram ao longo de perto de 30 anos explorarem a fragilidade e miséria alheia, serviram-se deste tipo de abordagem para justificar os abusos sexuais, despersonalizando as crianças pobres acolhidas por aquela instituição e tratando-as como escumalha...a quem pouca diferença faria à sociedade, uma vez que segundo aquela concepção se trataria de uma camada de gente bruta e sem valor.
Aliás este tipo de atitude está na origem de muitos dos fenómenos de exclusão existentes e que vão dividindo a sociedade portuguesa.
Infelizmente é uma realidade o grande fosso que existe entre ricos e pobres, que com as elevadas taxas de desemprego promete agudizar-se nos próximos anos...
As crianças à guarda da Casa Pia, muitas delas oriúndas de famílias pobres, e algumas delas disfuncionais, estavam numa situação de vulnerabilidade o que as tornava de alguma forma vítimas daquela rede pedófila.
Rede pedófila, porque existia todo um esquema organizado de fornecimento de crianças, e inclusive havia dinheiro em jogo.
Por exemplo muitos dos arguidos no processo eram pessoas que possuíam conhecementos legais que lhes permitiriam saber inclusive da ilegalidade dos actos que cometiam.
Da perspectiva das vítimas é importante referir que o trauma emocional resultante dos abusos não se escoará com o desfecho do processo...pedurará nas suas vidas durante muitos anos...
Uma das vítimas Bernardo Teixeira, que se manifestou visivelmente satisfeito com o acordão escreveu um livro "Porquê a mim?" em que deu a conhecer a sua experiência pessoal dos abusos vividos na Casa Pia.
Para saber mais sobre o livro de Bernardo Teixeira clique aquí.
No vídeo que se segue, anterior à leitura do acordão, Bernardo Teixeira expressa a pouca confiança num desfecho satisfatório:
O caso e a leitura do acordão também tiveram algum destaque na imprensa estrangeira, nomeadamente foi primeira página no site da BBC, e a notícia foi coberta também pelas imprensas alemã, francesa e espanhola.
O vídeo que se segue dá a conhecer  a opinião, cinco anos depois, de Catalina Pestana que na altura dos factos era a então provedora da Casa Pia de Lisboa, sobre o decorrer do processo:
Carlos Cruz
Carlos Cruz, antigo apresentador de televisão, figura pública mediática, aparece no Processo Casa Pia acusado de abusos na "casa das Forças Armadas" com um menor de 14 anos, e na casa de Elvas, com um menor de 16 anos.
Carlos Cruz, Ex-apresentador de televisão foi
Condenado a 7 anos de prisão efectiva
Foi condenado a sete anos de prisão efectiva.
-Muito se discute àcerca da inocência ou não de Carlos Cruz.
Um grupo de cidadãos que se denomina GOVD apresentou um relatório que onde segudo diz, são revelados alguns pormenores "ocultos" sobre este caso.
O referido relatório poderá ser consultado visitando o link que se segue (clique aquí).
Este relatório parece-me algo obscuro e desconheço a sua origem, de qualquer forma publiquei-o neste blog numa página independente, onde a par com o mesmo se encontram links para os blogs onde foi publicado.
 Não é minha pretensão partidarizar-me com um ou outro dos lados, reservando-me à minha opinião pessoal...
Aliás este artigo procura dar a conhecer os pormenores do caso Casa Pia, abordando as várias perspectivas e intervenientes, reservando as conclusões e ilações para os leitores e os dados a que aquí reporto são aqueles que vieram a público nos meios de comunicação social.
Em relação ao desfecho do processo o Sr. Carlos Cruz continua a afirmar a sua inocência dizendo-se, em declarações aos médias, vítima de "uma mostruosidade jurídica".
Carlos Cruz deu uma conferência de imprensa às 17 horas de Sexta-feira 3 de setembro, após a leitura do acordão, no campus da Justiça:
Carlos Cruz disponibilizou no seu site http://www.processocarloscruz.com/  vídeos e provas do processo que poderão ser alí vistas.
Os dois vídeos que se seguem são duas entrevistas de Carlos Cruz.
O primeiro vídeo trata-se de uma entrevista dada ao Alta Definição:
O próximo vídeo é uma entrevista concedida ao Sapo.pt onde dá entre outras coisas a conhecer o seu sítio na internet.

Ferreira Diniz
Também o médico Ferreira Diniz deu uma conferência de imprensa à televisão após a leitura do acordão: