Hoje 13de Setembro, o dia foi marcado pelo ínício das aulas tanto em Portugal como na Espanha, onde as aulas começaram também neste dia.
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Um pai socorrendo 1 criança |
Este ano no dia 1 de Setembro volta a assinalar-se mais um aniversário, o sexto da tomada de reféns a que se seguiu o massacre,três dias depois, numa escola de crianças na desconhecida Ossétia do Norte.
A crise dos reféns, tal como ficou conhecida ocorreu no, em Beslan no caucaso,no dia 1 de Setembro de 2004, durante o primeiro dia de aulas quando um grupo de terroristas tchechenos tomou de assalto a escola e sequestrou as crianças bem como pais , professores e auxiliares educativos.
"...terroristas armados fizeram mais de 1200 reféns entre crianças e adultos, na Escola Número Um, da cidade russa de Beslan, na Ossétia do Norte.
Trroristas chechenos colocaram explosivos no prédio da escola e mantiveram os refens sob a mira de armas por três dias.
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Basayev, o mentor dos ataques na escola de Beslan |
No terceiro da crise, as forças de segurança russas entraram na escola e atacaram os seqüestradores, que detonaram explosivos e atiraram nos reféns.
O resultado foi a morte de 344 civis, sendo 186 deles crianças e centenas de feridos.
O grupo terrorista liderado por Shamil Bassaiev, denominado "Brigada chechena de reconhecimento e sabotagem" ligado aos separatistas chechenos, assumiu a responsabilidade pelo atentado terrorista à escola, que foi liderado pelo seu principal subalterno inguche, Magomet Yevloyev.
Reação da comunidade internacional
Em 1 de setembro de 2004 o Conselho de Segurança da ONU condenou o ataque em termos fortes e encorajou os Estados a cooperar ativamente com as autoridades russas para trazer à Justiça os perpetradores.
O Secretário-geral Kofi Annan condenou o ocorrido como um "massacre de crianças brutal e sem sentido" e "terrorismo, puro e simples".
O presidente da Comissão Europeia Romano Prodi, em nome da Comissão, respondeu em 3 de setembro de 2004 dizendo que: "a matança dessas pessoas inocentes é um ato vil e maléfico de barbárie".
O presidente dos Estados Unidos George W. Bush, num discurso perante a Assembleia Geral da ONU em setembro de 2004 afirmou que os terroristas de Beslan "medem o seu sucesso [...] na morte de inocentes e na dor das famílias enlutadas".
E em 2005 chamou-o de "massacre terrorista das crianças de Beslan".
No Vaticano, o papa João Paulo II condenou o ataque como uma "vil e impiedosa agressão contra crianças e famílias indefesas". Nelson Mandela chamou o ataque "um bárbaro e violento ato de terrorismo", dizendo que "de nenhuma maneira pode a vitimização e morte de crianças inocentes ser justificada em qualquer circunstância, e especialmente não por razões políticas".
O primeiro-ministro britânico Tony Blair descreveu o ataque terrorista como "um ato bárbaro".
O governo de Israel ofereceu auxílio na reabilitação dos reféns libertos. Imediatamente após o ataque uma equipe israelense especializada em traumas foi enviada para Beslan e posteriormente psicólogos russos que trabalhavam com as vítimas receberam treinamento em Israel.
Um grupo de organizações de direitos humanos, inclusive a Anistia Internacional, condenou a "ação [...] repugnante" e "demonstração cabal de desrespeito à vida de civis" e ainda afirmou que foi "um ataque ao mais fundamental direito - o direito à vida; nossas organizações denunciam este ato sem reservas".
Os dois vídeos que se seguem dão conta dos acontecimentos em Beslan.
O primeiro é uma reportagem de 2009, da estação televisiva Russia Today que assinalou o quinto aniversário do masssacre de Besla...uma data que a par com a do 11 de Setembro e o 11 de Março importa reflectir...
O vídeo que se segue foi filmado dois anos depois dos ataques e mostra a vida dos sobreviventes e das suas famílias
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