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Realizou-se no passado dia 7 de Junho o primeiro casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Duas mulheres...

Depois dos longos meses de acesos debates,polémicas sobre o assunto que mobilizaram dentre a sociedade cívil aqueles que apoiavam e os que criticavam o casamento entre pessoas do mesmo sexo e que culminaram com a aprovação e promulgação do diploma de lei que implementava as uniões cívis entre casais do mesmo sexo, no dia 7 de Junho realizou-se o primeiro casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.
Segundo notícia do mesmo dia publicada no site aeiou.expresso.pt/
Primeiro casamento gay junta Teresa e Helena
Teresa Pires e Helena Paixão vivem juntas há oito anos.
 Quatro anos depois de terem tentado casar-se, sem êxito, oficializam hoje o primeiro casamento homossexual em Portugal.
Lusa
9:26 Segunda-feira, 7 de Junho de 2010
Teresa Pires e Helena Paixão colocam hoje fim a uma luta de quatro anos em tribunais para poderem casar-se.
Os seus nomes ficarão registados para sempre como o primeiro casal de pessoas do mesmo sexo a casar em Portugal.
"Finalmente" - foi a palavra utilizada por Teresa para descrever à agência Lusa o "ansiado" momento, que culminará com uma cerimónia numa Conservatória de Lisboa, seguida de uma "pequena festa preparada por amigos e conhecidos".
Teresa Pires e Helena Paixão vivem juntas há oito anos com as duas filhas de uniões anteriores heterosexuais.
 Em fevereiro de 2006 deram entrada com um processo de casamento na 7ª Conservatória de Lisboa, mas viram o processo recusado, primeiro pelo conservador e depois pelos tribunais.
Mas nunca baixaram os braços:
"Houve quem dissesse que foi uma tentativa falhada, mas para nós não foi.
Já estávamos à espera e sabíamos que não íamos casar", referiu.
Metemos toda a gente a mexer"
A tentativa serviu para gerar um movimento a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo.
"Graças a Deus, correu bem, porque metemos toda a gente a mexer", conta, orgulhosa.
Sobre a contribuição que deram para esta luta que terminou com a aprovação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo no Dia Mundial Contra a Homofobia (17 de maio), Teresa Piresapenas diz:
"Eu não sei se demos um contributo importante, há quem diga que sim".
Quando decidiram casar há quatro anos, o objetivo não era enveredar por um combate: "Era apenas uma luta pessoal para tentar casar" e "ter os mesmos direitos do que os outros, serem um casal".
"A partir do momento em que posso casar para mim é uma vitória", comenta.
Com a aproximação do momento, os nervos começaram a surgir:
"Estamos nervosas, como qualquer pessoa", mas "não tenho nada idealizado.
O que eu quero é assinar os papéis e casar", frisou.
Filhas de ambas "em pulgas"
A acompanhá-las nesta aventura estão as filhas, de 16 e a 10 anos: "Estão em pulgas, quase que pensam que são elas que vão casar.
Estão a viver tudo isto com muita emoção, principalmente a mais velha, que acompanhou todo o processo", diz Teresa Pires.
Já sobre as famílias, Teresa Pires diz que estão a ter o comportamento que sempre manifestaram ao longo dos oito anos, uma é "completamente contra" e a outra é "recetiva".

Há no entanto há à data de hoje (1 de Julho de 2010) o registo de um segundo casamento Gay desta feita realizado na Sé de Lisboa entre dois homens, um deles "insólitamente" ( a opinião é minha) segundo noticiou o jornal Correio da Manhã, do qual apontando o link transcreverei o artigo que se segue na integra.
A foto que ilustra o artigo credito-a ao jornal "Correio da Manhã".
Quem passou na manhã deste domingo pela Sé de Lisboa deparou-se com um casal de noivos em plena sessão fotográfica.
Chegados em carros separados, encontraram-se no local para satisfazer um desejo agora concretizado.
 Até aqui nada de estranho, não fosse a noiva chamar-se Manuel.
Manuel Correia, de 54 anos, e Fernando Fonseca, de 32, levaram a cabo este domingo um acto simbólico na escadaria da igreja mais emblemática da capital.
Companheiros há um ano, foi desta forma que resolveram assinalar o casamento, que se deverá oficializar ainda durante esta semana.
"Encontrei o homem dos meus sonhos", confidenciou Manuel, explicando de que forma um encontro fortuito se transformou na relação que agora mantém com Fernando.
Vestidos a preceito para a ocasião, ele de fato, 'ela' de vestido branco e tiara, posaram para as fotografias e chamaram a atenção das dezenas de turistas que por ali passaram. Fizeram-no na companhia de alguns amigos, uma vez que nenhum familiar do noivo e da 'noiva' apareceram no local.
Também ausentes do local estiveram as figuras públicas que o casal afirma ter convidado para assistir ao momento, entre as quais Cinha Jardim, que os noivos esperam ainda ver durante o dia de hoje.
Os olhares de surpresa, seguidos não raras vezes de comentários de espanto, fizeram com que um considerável grupo de estrangeiros se juntasse à porta da Sé de Lisboa, tentando perceber o que se passava.
Mas as reacções ficaram-se por aí, com um ambiente de aparente calma a dominar o evento.
Daquele local, os noivos e sua comitiva dirigiram-se para nova sessão de fotografias no Parque Eduardo VII, antes de se dirigirem ao restaurante que os acolheria para o copo-de-água.
Opinião do editor deste blog:Como editor deste blog que de alguma forma tem apoiado tanto o casamento Gay (como comumente muita gente se refere) ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo que me parece a melhor forma de me referir ao casamento entre pessoas homossexuais penso que qualquer um dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, julgo que seremos nós para  impedirmos ou que direito teremos nós pessoas heterossexuais para discriminarmos  aqueles que amam alguém, ainda o amor deles no pareça algo de "estranho"?
Referí-me à escolha de um dos nubentes  no caso da pessoa que se vestiu como noiva como insólita, é verdade, mas foi a escolha desta pessoa, aliás referir-me á escolha como insólita tem a ver um pouco com o facto de não achar que fosse relevante .
Mas de qualquer forma é uma escolha que por certo terá a ver com razões pessoais embora não achasse que fosse necessária.
É de toda maneira importante referir e acima de tudo que a sociedade tem de deixar de discriminar as escolhas individuais das pessoas.
Como heterossexual por vezes é-me difícil compreender as escolhas de quem não o é.
Mas dou toda a minha força a quem pensa de maneira diferente.
Sejamos então felizes....nenhuma discriminação, nenhuma exclusão social tem sentido.
Aceitemos então o direito à diferença.
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