O vídeo que se segue foi apresentado no jornal da uma e anunciava a manifestação:
cartaz da manifestação em Lisboa |
segundo se pode ler no sítio dn.sapo.pt (clique para ver a notícia original completa):
"O protesto em Lisboa juntou cerca de duas centenas de pessoas no Largo de Camões.
No pedestal da estátua ao autor d' Os Lusíadas, activistas dos direitos humanos leram trechos alusivos à situação de Sakineh, incluindo o artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
"Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante."
"Parem as execuções no Irão", lia-se - em inglês - num dos cartazes de protesto.
Os eurodeputados Edite Estrela (PS) e Rui Tavares (BE), parlamentares socialistas como Inês Medeiros e Ana Catarina Mendes, o escritor José Manuel Mendes, a cineasta Raquel Freire, a historiadora Irene Pimentel, o sindicalista António Avelãs e o director-geral da Saúde, Francisco George, estiveram presentes.
Os maiores aplausos ocorreram quando uma das activistas afirmou:
"A lapidação é uma das formas mais bárbaras de crimes contra a humanidade."
O presidente Sarkozy chegou mesmo a dizer que Paris tinha "responsabilidade" sobre a mulher.
Saude-se esta iniciativa do Presidente Francês Sarkozy, tratando-se de salvar uma vida humana, pese embora o facto de que a França se encontra neste momento num processo de expulsão e deportação massiva de povos Rom, de etnia cigana do seu território, o que tem sido apontado por muitas organizações dos direitos humanos, pela Amnestia Internacional, pelo Human Rights Watch, e várias correntes políticas tanto na França como no resto da europa como uma manobra Xenófoba.
Xenófoba, pois parece imputar aos povos ciganos oriúndos da Roménia e Búlgaria a responsabilidade por parte da criminalidade naquele país.
Sabe-se que pelo menos outros 4 estados Europeus já começaram a fazer o mesmo.
Também neste mesmo dia:
"Sob intensa pressão internacional, o Irão anunciou que ainda não existe decisão definitiva sobre a execução de Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte pelo crime de adultério..."
"Segundo explicou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ramin, Meh-manparast, citado pela AFP, "este veredicto está a ser examinado e quando a justiça chegar a uma conclusão, esta será anunciada". Mehmanparast apelou a que não se usem casos judiciais com fins políticos.
Ashtiani foi condenada em 2006 à pena de morte por lapidação, por suposto adultério.
Recebeu também uma pena de dez anos de prisão pela participação na morte do seu marido, onde participou um amante da condenada.
Esta segunda condenação não implica a pena de morte devido ao perdão concedido pela família da vítima.
Esta é a questão jurídica, tal como existe oficialmente.
No entanto, houve acusações de tortura da prisioneira, que viu o seu primeiro advogado exilar-se na Noruega por alegada perseguição policial.
O caso motivou uma vasta mobilização da opinião pública em diferentes países, incluindo Portugal."
(in Dn.sapo.pt-clique para ver o artigo original completo)
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