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6 de Agosto de 2010- Bombardeamento de Hiroshima 65 anos depois

Assinalam-se hoje, dia 6 de Agosto de 2010, os 65 anos do lançamento da primeira bomba atómica.
No dia 6 de Agosto de 1945,um avião norte-americano, o Enola Gay lançou a primeira de duas bombas atómicas sobre a cidade de Hiroshima no Japão.
A segunda seria lançada três dias depois sobre a cidade portuária de Nagazaki e contribuíria de uma forma descisiva para acelerar o fim da Segunda Guerra e tendo a guerra terminado na Europa para pôr fim às hostilidades daquela guerra na Àsia.
Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki
"Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945.
Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira.
Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki.
Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares.
As estimativas do número total de mortos variam entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagazaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação.
A maioria dos mortos eram civis.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
Hiroshima
Na época do seu bombardeamento, Hiroshima era uma cidade de considerável valor industrial.
Alguns aquartelamentos militares estavam localizados nas suas imediações, tais como os quartéis-generais da Quinta Divisão e o 2º Quartel-General do Exército Geral do Marechal-de-Campo Shunroku Hata, o qual comandou a defesa de todo o sul do Japão.
Hiroshima era considerada uma base menor de pouca importância de fornecimentos e de logística para os militares japoneses.
 A cidade era, com efeito, um centro de comunicações, um ponto de armazenamento, e uma zona de reunião para tropas.
Era uma das cidades japonesas deixadas deliberadamente intocadas pelos bombardeamentos estado-unidenses, proporcionando um ambiente perfeito para medir o dano causado pela bomba atómica na luz do dia.
O centro da cidade continha vários edifícios de betão armado e outras estruturas mais ligeiras.
A área à volta do centro estava congestionada por um denso aglomerado de oficinas de madeira, construídas entre as casas japonesas.
Algumas fábricas de maior dimensão estavam estabelecidas no limite urbano. As casas eram, na sua maioria, de madeira com topos de telha, sendo também de madeira vários dos edifícios fabris.
A cidade era assim, no seu todo, extremamente susceptível a danos por fogo.
A população tinha atingido um máximo de mais de 380.000 pessoas no início da guerra, mas antes de agosto de 1945 tinha já começado a diminuir firmemente, devido a uma evacuação sistemática ordenada pelo governo japonês.
 Na época do ataque, o número de habitantes era de aproximadamente 255.000 pessoas.
 Este número é baseado no registo populacional que o governo de então utilizava para calcular o número de rações, pelo que as estimativas de trabalhadores e tropas adicionais que entravam na cidade poderão ser para sempre inexatas.
O Bobardeamento

Hiroshima foi o alvo principal da primeira missão de ataque nuclear dos E.U.A., a 6 de Agosto de 1945.
 O B-29 Enola Gay, nome da mãe do piloto, Coronel Paul Tibbets, decolou da base aérea de Tinian no Pacífico Oeste, a aproximadamente 6 horas de voo do Japão.
O dia 6 foi escolhido por ter havido anteriormente alguma formação de nuvens sobre o alvo.
Na altura da decolagem, o tempo estava bom e tanto a tripulação como o equipamento funcionaram adequadamente.
O capitão da Marinha William Parsons armou a bomba durante o voo, já que esta se encontrava desarmada durante a descolagem para minimizar os riscos. O ataque foi executado de acordo com o planejado até ao menor detalhe, e a bomba de gravidade, uma arma de fissão de tipo balístico com 60 kg de urânio-235, comportou-se precisamente como era esperado.
Cerca de uma hora antes do bombardeamento, a rede japonesa de radar de aviso prévio detectou a aproximação de um avião americano em direcção ao sul do Japão.
 O alerta foi dado e a radiodifusão foi suspensa em várias cidades, entre elas Hiroshima.
O avião aproximou-se da costa a grande altitude.
Cerca das 8:00, o operador de radar em Hiroshima concluiu que o número de aviões que se aproximavam era muito pequeno - não mais do que três, provavelmente - e o alerta de ataque aéreo foi levantado.
Para poupar combustível, os japoneses tinham decidido não interceptar formações aéreas pequenas, as quais presumiam ser, na sua maioria, aviões meteorológicos.
 Os três aviões em aproximação eram o Enola Gay, The Great Artist (em português, "O Grande Artista") e um terceiro avião sem nome na altura mas que viria a ser mais tarde batizado de Necessary Evil ("Mal Necessário").
O primeiro avião transportava a bomba, o segundo tinha como missão gravar e vigiar toda a missão, e o terceiro foi o avião encarregado de fotografar e filmar a explosão.
No aviso radiodifundido foi dito às populações que talvez fosse aconselhável recolherem aos abrigos antiaéreos caso os B-29 fossem realmente avistados, embora nenhum ataque fosse esperado para além de alguma missão de reconhecimento.
 Às 8:15, o Enola Gay largou a bomba nuclear sobre o centro de Hiroshima.
 Ela explodiu a cerca de 600 m do solo, com uma explosão de potência equivalente a 13 kton de TNT, matando um número estimado de 70.000 a 80.000 pessoas instantaneamente.
 Pelo menos 11 prisioneiros de guerra dos E.U.A. morreram também.
 Os danos infraestruturais estimam-se em 90% de edifícios danificados ou completamente destruídos.
A percepção japonesa dos ataques
O operador de controle da Japanese Broadcasting Corporation, em Tóquio, reparou que a estação de Hiroshima tinha saído do ar.
Ele tentou restabelecer o seu programa usando outra linha telefónica, mas esta também falhou.
 Cerca de vinte minutos mais tarde, o centro telegráfico de Tóquio verificou que a principal linha telegráfica tinha deixado de funcionar logo ao norte de Hiroshima.
 De algumas pequenas estações de caminho-de-ferro a menos de 16 km da cidade chegaram notícias não oficiais e confusas de uma terrível explosão em Hiroshima.
 Todas estas notícias foram transmitidas para o Quartel-General do Estado-Maior japonês.
Bases militares tentaram repetidamente chamar a Estação de Controle do Exército em Hiroshima.
O silêncio completo daquela cidade confundiu os homens do Quartel-General; eles sabiam não ter ocorrido qualquer grande ataque inimigo e que não havia uma grande quantidade de explosivos em Hiroshima naquela altura.
 Um jovem oficial do Estado-Maior japonês foi instruído para voar imediatamente para Hiroshima, para aterrar, observar os danos, regressar a Tóquio e apresentar ao Estado-Maior informação fiável.
A opinião mais ou menos geral, no Quartel-General, era de que nada de importante tinha ocorrido, que tudo não passava de um terrível rumor deflagrado por algumas centelhas de verdade.
O oficial dirigiu-se ao aeroporto e descolou em direcção a sudoeste.
 Após voar durante aproximadamente três horas, ainda a uma distância de 160 km de Hiroshima, ele e o seu piloto viram uma imensa nuvem de fumo da bomba.
Na solarenga tarde, os restos de Hiroshima ardiam.
O avião em breve chegou à cidade, à volta da qual ambos fizeram círculos sem acreditar no que viam.
 Uma grande cicatriz no solo ainda a arder, coberto por uma pesada nuvem de fumo, era tudo o que restava.
Aterraram a sul da cidade e o oficial, após contactar com Tóquio, começou imediatamente a organizar medidas de socorro.
O conhecimento por parte de Tóquio do que realmente tinha causado o desastre veio do anúncio público da Casa Branca, em Washington, dezesseis horas após o ataque nuclear a Hiroshima.
Nagasaki
A cidade de Nagasaki tinha, até à altura, sido um dos maiores e mais importantes portos de mar do sul do Japão, sendo, por isso, de grande importância em tempo de guerra devido à sua abrangente actividade industrial, incluindo a produção de canhões e munições, navios, equipamento militar, e outros materiais de guerra.

Em contraste com os vários aspectos modernos de Nagasaki, a grande maioria das residências era de construção japonesa antiquada, sendo a madeira a principal matéria-prima.
Era frequente nem ser sequer usada argamassa na sua construção, e os telhados eram de telha simples.
Muitos dos edifícios que albergavam a pequena indústria eram também feitos de madeira ou de outros materiais não concebidos para suportar explosões.
 Foi permitido a Nagasaki, durante muitos anos, crescer sem obedecer a um plano urbanístico; as residências eram construídas junto a edifícios de fábricas, sendo o espaço entre os edifícios mínimo.
Esta situação repetia-se maciçamente por todo o vale industrial.
Até à explosão nuclear, Nagasaki nunca tinha sido submetida a bombardeamentos de larga escala.
 A 1 de Agosto de 1945, no entanto, várias bombas convencionais de elevada potência foram largadas sobre a cidade.
Algumas delas atingiram os estaleiros e docas do sudoeste da cidade.
Várias outras atingiram a Mitsubishi Steel and Arms Works e 6 bombas caíram na Escola de Medicina e Hospital de Nagasaki, com três impactos directos nos seus edifícios.
Embora os danos destas bombas tenha sido relativamente pequeno, criou preocupação considerável em Nagasaki, tendo várias pessoas - principalmente crianças da escola -, por uma questão de segurança, sido evacuadas para áreas rurais reduzindo, assim, a população da cidade por altura do ataque nuclear.
Prisioneiros de guerra das nações aliadas
A norte de Nagasaki existia um campo de prisioneiros de guerra britânicos.
encontravam-se a trabalhar em minas de carvão, pelo que apenas se inteiraram acerca do bombardeamento quando retornaram à superfície.
 Para eles, foi a bomba que lhes salvou as suas vidas.
No entanto, pelo menos 8 prisioneiros pereceram, embora um número de até 13 possa ser possível e outros possivelmente linchados pela população:
1 britânico (esta última referência lista também pelo menos 3 outros prisioneiros que morreram a 9 de Agosto de 1945 mas não refere se foram baixas de Nagasaki).
7 holandeses (2 nomes conhecidos) morreram no bombardeamento.
Pelo menos 2 prisioneiros, de acordo com o reportado, morreram no pós-guerra devido a câncro que se supõe ter sido causado pelo bombardeamento atómico
O bombardeamento
Na manhã de 9 de Agosto de 1945, a tripulação do avião dos E.U.A. B-29 Superfortress, baptizado de Bockscar, pilotado pelo Major Charles W. Sweeney e carregando a bomba nuclear de nome de código Fat Man, deparou-se com o seu alvo principal, Kokura, obscurecido por nuvens.
Após três vôos sobre a cidade e com baixo nível de combustível devido a problemas na sua transferência, o bombardeiro dirigiu-se para o alvo secundário, Nagasaki - a maior comunidade cristã do Japão.
 Cerca das 07:50 (fuso horário japonês) soou um alerta de raide aéreo em Nagasaki, mas o sinal de "tudo limpo" (all clear, em inglês) foi dado às 08:30. Quando apenas dois B-29 foram avistados às 10:53, os japoneses aparentemente assumiram que os aviões se encontravam em missão de reconhecimento, e nenhum outro alarme foi dado.
Alguns minutos depois, às 11:00, o B-29 de observação, baptizado de The Great Artiste (em português "O Grande Artista"), pilotado pelo Capitão Frederick C. Bock, largou instrumentação amarrada a três pára-quedas.
Esta continha também mensagens para o Professor Ryokichi Sagane, um físico nuclear da Universidade de Tóquio que tinha estudado na Universidade da Califórnia com três dos cientistas responsáveis pelo bombardeamento atómico. Estas mensagens, encorajando Sagane a falar ao público acerca do perigo destas armas de destruição maçica, foram encontradas pelas autoridade militares, mas nunca entregues ao académico.
Um relato japonês do bombardeamento descreveu Nagasaki como "um cemitério sem uma única lápide de pé.".
Às 11:02, uma aberta de última hora nas nuvens sobre Nagasaki permitiu ao artilheiro do Bockscar, Capitão Kermit Beahan, ter contacto visual com o alvo.
 A arma Fat Man, contendo um núcleo de aproximadamente 6,4 kg de plutónio-239, foi largada sobre o vale industrial da cidade.
Explodiu 469 metros sobre o solo, a cerca de meio caminho entre a Mitsubishi Steel and Arms Works (a sul) e a Mitsubishi-Urakami Ordnance Works (a norte), os dois principais alvos na cidade.
De acordo com a maior parte das estimativas, cerca de 40.000 dos 240.000 habitantes de Nagasaki foram mortos instantaneamente, e entre 25.000 a 60.000 ficaram feridos.
No entanto, crê-se que o número total de habitantes mortos poderá ter atingido os 80.000, incluindo aqueles que morreram, nos meses posteriores, devido a envenenamento radiativo.
A importância dos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki na rendição do Japão
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate.
Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido.
No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.
A importância dos bombardeamentos de Hiroshima e Nagazaki na rendição do Japão
"O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate.
Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido.
No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio."
Sem negar o importante efeito psicológico que tiveram os bombardeios atômicos, que precipitaram a capitulação do Japão, ao mesmo tempo não se pode aceitar que eles tenham sido os responsáveis pelo final da guerra.
Na imagem ao lado a rendição do japão
Eminentes políticos do ocidente também reconheciam isso.
 Por exemplo, Churchill dizia:
"Seria errado supor que o destino do Japão tenha sido determinado pela bomba atômica. "
Necessidade dos bombardeamentos
Os fatos provam que o bombardeio atômico não levou à capitulação do Japão.
O governo e o alto comando japoneses ocultaram do povo a notícia do uso da nova arma, atômica, pelos norte-americanos e continuaram preparando a batalha decisiva em seu território.
O bombardeio de Hiroshima não foi debatido na reunião do Conselho Supremo do Comando de Guerra.
A advertência do presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, sobre sua disposição de assestar novos golpes nucleares contra o Japão, transmitida em 7 de agosto de 1945 pela rádio norte-americano, foi avaliada pelo alto comando japonês como “propaganda dos aliados”.
Ainda depois de Hiroshima ter sido reduzida a cinzas pelo fogo atômico, os militares japoneses continuaram afirmando que o Exército e a Marinha de Guerra imperiais eram capazes de continuar combatendo e, ao infligirem um sério dano ao adversário, poderiam assegurar ao Japão condições decentes de capitulação.
Segundo cálculos do Estado Maior norte-americano, para garantir a cobertura dos desembarques nas ilhas nipônicas seria preciso lançar nove bombas atômicas, no mínimo.
Mas segundo se soube mais tarde, depois de destruídas Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos não tinha outras bombas atômicas disponíveis, e sua fabricação levaria muito tempo, só sendo novamente explodidos artefatos nucleares nos testes nucleares da Operação Crossroads, no verão de 1946.
“As bombas que lançamos eram as únicas de que dispúnhamos, e a velocidade de sua fabricação era muito lenta naquele tempo”, escreveria o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Stimson.
É evidente que com os bombardeios atômicos de cidades japonesas não se perseguiu nenhum objetivo militar importante.
O general MacArthur, que durante a guerra teve sob seu comando as tropas aliadas no oceano Pacífico, reconheceria em 1960:
Não havia nenhuma necessidade militar de empregar a bomba atômica em 1945.
Tentando encobrir as reais finalidades do bombardeio atômico, Truman declarou em 9 de agosto de 1945 que o golpe atômico foi assestado “contra a base militar de Hiroshima” com a finalidade de “evitar vítimas entre a população civil”.
Hibakusa:
Os sobreviventes do bombardeamento são chamados de hibakusha (被爆者), uma palavra japonesa que é traduzida literalmente por "pessoas afectadas por bomba".
O sofrimento causado pelo bombardeamento foi a raiz do pacifismo japonês do pós-guerra, tendo este país, desde então, procurado a abolição completa das armas nucleares a nível mundial.
Em 2006, há cerca de 266.000 hibakusha ainda a viver no Japão.
(in wikipedia.org-Bombardeamentos de Hiroshima e Nagazaki)
É importanteque 65 anos depois nos lembremos dos bombardeamentos nucleares de Hiroshima e Nagazaki.
Sobretudo quando muitos como nós crescemos, durante a "Guerra Fria".
"Guerra Fria" que para as gerações mais novas, que desconhecem, foi a ameaça de guerra nuclear que durante muitos anos pairou, entre os dois grandes blocos que surgiram imediatamente, logo a seguir à Segunda Grande Guerra.
Durante muitos anos, até, talvez 1985 o mundo viveu em estado de medo e de ansiedade.
Os dois grandes blocos degladiavam-se.
De um lado os Estados Unidos (que se autoproclamavam os grandes defensores da liberdade e da democracia) e do outro a União Soviética, herdeira da revolução comunista de 1917 e igualmente vencedora da Segunda Guerra Mundial (que se designava,a grande defensora das classes trabalhadoras contra a escravidão do capitalismo que segundo ela oprimia as classes operárias).
Um e outro bloco envolviam-se cada vez mais numa corrida armamentista.
Pelo meio ficavam todos aqueles países que de uma ou outra forma ou não se identificavam quer com um ou outro bloco ou não queriam de um modo ou de outro envolverem-se naquela disputa.
Aqueles países constituíram-se no chamado "Movimento dos Não Alinhados", que teve de ínicio como figuras de proa os presidentes Tito da Jugoslávia e Abdel Karim Nasser do Egipto.
Entre 1946 e 1985 foi frequente o envolvimento quer de um bloco, quer de outro em muitos dos conflitos militares que foram ocorrendo um pouco por todo mundo, procurando tanto um bloco como outro encontrar aliados e aumentar a sua influência política.
A ameaça nuclear nos dias de hoje
Apesar de a "Guerra Fria" ter acabado, a ameaça nuclear é ainda um facto presente, pois para além daqueles dois blocos outrora existentes ( a União Soviética entretanto dissolveu-se dando origem à independência das 15 Repúblicas que a constituíam, tendo os restantes estados aliados optado por regimes democráticos), outras nações adquiriram também bombas atómicas.
Na figura países que possuem bombas atómicas
Algumas das nações que hoje em dia possuem arsenal atómico são a India e o Paquistão, Israel, a Iglaterra e a França, a própria Rússia e é claro os estados Unidos.
Há sempre o risco presente de o arsenal nuclear cair em mãos erradas, o risco do terrorismo,e de uma das nações entrar em guerra com outra, sobretudo se pensarmos no velho conflito político e fronteiriço que há muitos anos divide a India e o paquistão.
É todavia importante que a humanidade pense e reflita sobre os bombardeamentos de Hiroshima e Nagazaki para que não volte a cometer os mesmos erros.
(Nota as imagens são da Wikipedia.org)

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